1626 – SABER SER HUMANAMENTE PÓS-MODERNO


Atualmente, nos quatro cantos do mundo, nos deparamos com três tipos de mentalidade: a crítico- libertadora humanista, a fundamentalista e as situadas nas bolhas cognitivas, apenas desejando egoisticamente que sempre bons bocados lhe favoreçam, o resto se danando para todo o sempre.

No primeiro grupo, torna-se indispensável a manifestação de proposições que cativem, convertam e convençam os demais grupos, ensejando benéficos propósitos sociais de longo alcance, favorecendo a estruturação de uma era pós-moderna fraterna e solidária, com pleno uso dos mais atualizados recursos tecnológicos, a exemplo de uma IA – Inteligência Artificial integralmente voltada para a felicidade geral do mundo.

Recentemente, no Brasil, uma editora de excelente conceito lançou um livro que deveria ser lido por todos aqueles ainda dotados de um mínimo de esperança na construção de amanhãs planetários mais condizentes com as mensagens emitidas pelos sábios de antigamente, inclusive por Jesus de Nazaré, o maior revolucionário de todas as eras planetárias.

O livro editado: PONTO CEGO: POR QUÊ A CIÊNCIA NÃO PODE IGNORAR A EXPERIÊNCIA HUMANA, Adam Frank. Marcelo Gleiser e Evan Thompson, Rio de Janeiro, Editora Record, 2025, 418 p. Segundo o Wall Street Journal, “um manifesto estimulante para mudar a maneira como enxergamos as coisas.” O livro foi escrito levando-se em consideração a emersão mundial de um senso de urgência, posto que “nosso futuro coletivo e o projeto humano de civilização estão em risco, a necessitar de uma nova visão de mundo científica, dada a visão atual estar sofrendo uma gigantesca crise de significado.”

Para esta época natalina, quando centenas de milhões se preparam para comemorar mais um aniversário do nascimento do Menino Amado, algumas outras leituras se fazem também necessárias, proporcionando uma caminhada 2026 mais comunitariamente solidária, consistente e efetivamente libertadora, potencializando uma espiritualidade coletiva mais correlata com as lições deixadas pelo Filho de Deus.

Enumero, abaixo, duas leituras por mim consideradas reestruturadoras, proporcionadoras de um maior compromisso em prol de um todo que necessita de amplas condições de sobrevivência.

A primeira delas é JESUS, O LIVRO, James Barlow (compilador), São Paulo, Mundo Cristão, 2024, 272 p. A biografia de Jesus explicitada numa narrativa sequencial, juntamente com seus ensinamentos e atos de redenção, as palavras d’Ele assumindo um nível sem precedente de relevância, contendo verdades profundas, embutidas nas Sagradas Escrituras.

O segundo livro é uma magnífica descrição dos ensinamentos de Jesus: MAIS QUE UM RABINO: A VIDA E OS ENSINAMENTOS DE JESUS, O JUDEU, César Vidal, São Paulo, Editora Hagnos, 2021, 431 p. Páginas que revelam quem era verdadeiramente o Homão da Galileia, para alguns Filho de Deus, para outros um grande Mestre, Profeta ou Rabino ..

Creio que as indicações acima deverão proporcionar momentos de oportunos balizamentos para novos procedimentos comportamentais no próximo ano, um ano eminentemente eleitoral, decisivamente encruzilhdal para a sociedade brasileira.


Fernando Antônio Gonçalves é pesquisador social