REFLEXÃO SEMANAL:

PARA SER SEMPRE POSITIVO

Tenho uma ojeriza permanente contra aqueles que não possuem opiniões, sempre pulando de um argumento para outro, como se fossem sem criticidade alguma.

Para os pensantes, um texto que faz refletir, sem mas-mas-mas protelatórios:

Do mesmo modo que não se julga um indivíduo pelo que ele próprio pretende ser, tampouco se pode julgar a época revolucionária a partir da consciência que ela tem de si, mas se deve muito mais explicar essa consciência a partir das contradições da vida material, a partir do conflito existente entre forças produtivas sociais e relações de produção. Uma formação social nunca desaparece antes de desenvolver todas as forças produtivas que ela comporta, e relações de produção novas e superiores nunca têm lugar antes que as condições materiais de sua existência tenham sido incubadas no seio dessa mesma velha sociedade. Por conseguinte, a humanidade só se propõe a cumprir tarefas que é capaz de resolver, pois, se olharmos bem, sempre se descobrirá que a própria tarefa só se origina quando as condições materiais de sua solução já existem ou, ao menos, estão em processo de surgimento“.

O texto acima é de um famoso revolucionário social, que hoje deveria ser mais estudado por gregos e troianos de todas as áreas cognitivas do mundo. Deixamos de mencionar a autoria do texto acima, para evitar raciocínios oportunistas, sem-pé-nem-cabeça, favorecendo o crescimento da manada eleitoral em nosso já debilitado meio social.

Entretanto, um índice está sendo comprovado por muitas instituições de pesquisas independentes: o nível de credibilidade dos políticos brasileiros se encontra em patamar vexatório. Comprovando o que escreveu o pernambucaníssimo Joaquim Nabuco, em 1877: “Há duas espécies de movimento em política: um, de que fazemos parte supondo estar parado, como o movimento da Terra que não sentimos; outro, o movimento que parte de nós mesmos. Na política são poucos os que têm consciência do primeiro, no entanto esse é, talvez, o único que não é pura agitação”. E concluiu com notável senso histórico: “Há poucos homens em política que preferam cair por seus princípios a sofismá-los para ficar de pé. Muitas vezes, um país percorre um longo caminho para voltar, cansado e ferido, ao ponto de onde partiu”.

Hoje, comanda-se a máquina pública desprezando-se três imprescindíveis características: a Seriedade, a Sinceridade e a Solidariedade.

Para que uma Nação como o Brasil alcance um nível de excelência consagrada, oito pontos mereceriam uma dinâmica efetivação estratégica:

– Uma quantidade suficiente de professores competentes, atualizados, motivados e bem remunerados em todos os graus de ensino.

– Escolas em plena condição de bom funcionamento.

– Uma excelente didática libertadora de nível transmissor.

– Material instrucional compatível com as exigências de uma cognitividade competitiva.

– Permanente conexão entre Educação, Vida Social e Tecnologia.

– Edificação sistemática de uma coletiva Cidadania Crítico-Construtiva.

– Estratégia que assegure 100% de crianças matriculadas em escolas de tempo integral.

– Um sistema de comunicação que integre as dimensões educacionais, tecnológicas, culturais e ambientais.

No mais, é perceber de pronto que “quem gosta de passado é museu”, como gostava de cantarolar o saudoso Coronel-Médico Tércio Bacelar, da gloriosa Polícia Militar de Pernambuco, parte histórica de um Nordeste que necessita voltar a ser uma região muito arretada de ótima para, freicanecamente, sobreviver com dignidade e brasilidade.